
Quem me conhece sabe que, neste momento, não sou a adepta mais fervorosa da selecção de Queiroz e Liedson por motivos que são mais que óbvios, o que me dispensa de os enumerar. Critico, afasto-me, mostro desinteresse mas não há um jogo que não veja, mesmo que esteja a estudar, a tv fica ligada no canal, o jogo é transmitido em directo para a minha casa e eu, fingindo que não, assisto atentamente. É esta a minha actual relação com a equipa das quinas. Hoje, porém, foi diferente. Não, não foi apenas por ser o jogo decisivo que nos colocou na fase final do campeonato do mundo. Hoje, eu assisti a um dos maiores desrespeitos da história do futebol. Concordando ou não com a convocatória de Liedson bem como outras questões, aquele hino que foi vandalizado, é o meu, é o hino do meu país. Gilberto Madaíl, gostando...ou não(!) é o presidente da Federação Portuguesa de Futebol e em vez de assistir a este jogo na tribuna presidencial como manda o protocolo, foi colocado na bancada entre o público. A comitiva portuguesa foi empurrada no final, os comentadores justificaram-no com a palavra "azia", não é "azia", é má formação. Isto não é maltratar uma equipa, um conjunto de pessoas, é tentar "fazer pouco" de um país. A resposta veio dentro do campo, não nos números que desejei depois do início do jogo mas veio e agora indecisa entre o alívio de Portugal não falhar o Mundial de África do Sul e a satisfação de ver aquela gente fora do convívio dos grandes, digo com toda a convicção:
PORTUGAL IN!!!BÓSNIA OUT!!!
AMO-TE SPORT LISBOA E BENFICA